terça-feira, 13 de julho de 2010

Descoberta a Távola Redonda do Rei Arthur


Historiadores afirmam que Távola Redonda usada pelo Rei Arthur não era uma mesa
Britânicos relatam ter descoberto a localização exata da peça lendária!


O galante rei Arthur, que reunia seus cavaleiros ao redor da Távola Redonda no castelo de Camelot e teria comandado a defesa contra os invasores saxões chegados à Grã-Bretanha, sempre foi um enigma. Agora, historiadores afirmam ter descoberto a localização exata da lendária Távola – mas não seria uma mesa, como diz a tradição, e sim o espaço circular no interior de um anfiteatro romano.

Os especialistas acreditam que Camelot poderia ter sido o anfiteatro Chester, na cidade britânica de mesmo nome – uma estrutura feita com pedras e madeira capaz de receber cerca de 10 mil pessoas. Conforme eles, Arthur reforçou as paredes de 12 metros de altura para criar uma fortaleza imponente. Os nobres do rei se sentariam na primeira fileira da arena central, e os homens menos importantes ocupariam os outros bancos.

Arthur tem motivado muitos debates históricos, mas estudiosos acreditam que ele foi um líder do século 5 ou 6 da era cristã. A lenda liga o rei a 12 grandes batalhas ao longo de 40 anos, da fronteira escocesa ao oeste do país. Uma das principais vitórias teria ocorrido em Chester. Em vez de construir Camelot, o historiador Chris Gidlow diz que Arthur teria optado por usar uma estrutura deixada pelos romanos.

– Os primeiros registros da Távola indicam que ela não era parecida com uma mesa de jantar, mas sim um local que receberia mais de mil pessoas. E sabemos que uma das duas principais batalhas de Arthur ocorreu em uma localidade chamada Cidade das Legiões. Havia apenas dois lugares com esse título. Um era St. Albans, mas o outro permanecia um mistério – explica.

Pesquisadores dizem que a descoberta recente de um memorial de madeira para mártires cristãos no anfiteatro sugerem que a cidade misteriosa seria Chester. No século 6, um monge chamado Gilda, o primeiro a escrever sobre a vida de Arthur, fez referências à Cidade das Legiões e a um santuário de mártires no local:

– Esta é a prova final. A descoberta do santuário dentro do anfiteatro indica que Chester era o local da corte de Arthur – destaca Gidlow.

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