Os antigos egípcios mumificavam animais, assim como os seres humanos.Os animais eram muito importantes para os antigos egípcios. Os animais eram criados principalmente para a alimentação, enquanto outros eram mantidos como animais de estimação. Os corpos dos animais sagrados e alguns mais importantes eram frequentemente mumificados
Uma gazela de estimação de uma rainha era mumificada com a mesma pompa de membros da família real. Envolta em bandagens e posta num caixão de madeira feito sob medida, ela seguiu sua dona ao túmulo por volta de 945 a.C.
Um babuíno que vivia em um templo foi entronizado depois de morto nas catacumbas de Tuna el-Gebel. Os sacerdotes reais rezavam e faziam oferendas em sua homenagem, sinalizando sua reverência.
A carne mumificada em exposição no Museu Egípcio do Cairo era preparada para o piquenique real no outro mundo. São patos, costelas e até um rabo de boi para sopa - tudo desidratado em natrão, envolto em linho e acondicionado num cesto de fibra de junco para o sepultamento de uma rainha.
Com a gentileza de sempre, a arqueóloga Salima Ikram raspa com cuidado o barro cozido para libertar um íbis do vaso onde foi sepultado há 2,7 mil anos, em Abidos. Na época, milhões desses pássaros bicavam a água em busca de comida nos alagados férteis do Nilo. Símbolos do deus Thoth, os íbis eram mais mumificados que qualquer outro animal sepultado em lugares sagrados em todo o Egito.
Múmias votivas podem ser variáveis, mas nem sempre são o que parecem: o crocodilo é uma farsa - não tem nada ali dentro.
Faixas dobradas de linho parecem uma coleira de gato, mas o animal dentro do invólucro elaborado não era nenhum bicho de estimação. Foi morto com uma torção de pescoço - a causa da morte revelada por raios-x - para que pudesse ser mumificado e oferecido com a oração de um peregrino em um templo. (Museu Egípcio, Cairo, CG 29657).
Os mais íntimos segredos das múmias vieram à tona em um recente estudo. Um esquife de madeira em forma de gato recoberto de gesso e caiado para imitar pedra calcárea, de 37 centímetros, apequena o bichano lá dentro (raio X, na próxima imagem). Bandagens em espiral e uma máscara abrigam um gato (nesta foto), um dos muitos felinos sepultados como oferendas nas areias de Istabl Antar.
Raio X de um esquife de madeira em forma de gato recoberto de gesso e caiado para imitar pedra calcárea, de 37 centímetros, revela o bichano lá dentro.
A santidade dos três touros se estendia a suas mães, que eram preparadas para ingressar no outro mundo de maneira rebuscada, assim como esta vaca.
Sepultado com o cachorro (nas outras fotos), o babuíno guarda um segredo que ajudou a identificá-lo como bicho de estimação: um raio X revelou a falta de seus dentes caninos, removidos para impedir que mordesse os dedos reais.
Papiro e linho traçam os contornos de uma gazela.
É provável que este cão de caça, cujas bandagens caíram há muito tempo, pertencesse a um faraó. Como bicho de estimação da realeza, ele "deve ter sido alimentado com pedacinhos de comida fáceis de mastigar e mimado até não mais poder", diz Salima Ikram. Foi sepultado no Vale dos Reis.
Nossa eu não sabia que tinham animais mumificados eu achei bem interesante
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